Sangue no carro é de empresário encontrado morto no Autódromo de Interlagos e de mulher ainda não identificada

  • 19/06/2025
(Foto: Reprodução)
A investigação pediu a comparação do DNA com o da esposa de Adalberto, encontrado em buraco no autódromo. De acordo com os investigadores, as marcas já poderiam estar no veículo anteriormente, e o sangue não estaria relacionado à morte. Apesar disso, as marcas são recentes e não foi necessário usar luminol. Polícia passa a investigar morte de Adalberto Amarilio como homicídio A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira (19) que o sangue encontrado no carro do empresário Adalberto Amarildo Júnior, morto no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, é dele e de uma mulher ainda não identificada. Segundo laudo parcial, além do sangue do próprio empresário, há vestígios de DNA de uma mulher ainda não identificada. A investigação pediu a comparação do DNA com o da esposa de Adalberto. "As investigações do caso seguem pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O laudo do DNA realizado no sangue encontrado no carro da vítima foi parcialmente concluído, confirmando ser do empresário e um perfil feminino, ainda não identificado. Outros exames e demais coletas estão sendo feitas visando à devida elucidação dos fatos. Demais detalhes serão preservados devido ao segredo de Justiça imposto", diz nota da Secretaria da Segurança Pública. De acordo com os investigadores, as marcas já poderiam estar no veículo anteriormente, e o sangue não estaria relacionado à morte. Apesar disso, as marcas são recentes e não foi necessário usar luminol _ substância química usada principalmente na investigação forense para detectar vestígios de sangue, mesmo que tenham sido limpos ou não sejam visíveis a olho nu. A polícia também aguarda um laudo do IML, que analisa os resíduos encontrados embaixo das unhas da vítima. Ele também pode indicar alguma nova pista para os investigadores. A investigação ainda analisa gravações de câmeras de cinco dias de nove câmeras diferentes. A polícia também apura se seguranças, vendedores ou frequentadores do autódromo estão envolvidos no homicídio do empresário. Adalberto Amarilio Júnior havia sumido em 30 de maio depois de ir a um festival sobre motos no autódromo. Seu corpo foi encontrado em 3 de junho dentro de um buraco por um funcionário da obra. Até o momento, nenhum suspeito pelo crime foi identificado ou preso. Uma das hipóteses investigadas pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a de que alguém colocou Adalberto no espaço de 3 metros de profundidade por 70 centímetros de diâmetro. O cadáver foi encontrado sem calça nem tênis. 'Morte sofrida, lenta' Corpo de empresário foi encontrado em buraco no Autódromo de Interlagos. Reprodução A Polícia Civil investiga se seguranças estão envolvidos no homicídio do empresário encontrado orto num buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo . Ele tinha 35 anos, era casado e dono de óticas. Laudo pericial da Polícia Técnico-Científica divulgado na terça-feira (17) concluiu que Adalberto teve uma morte violenta por asfixia. "Foi uma morte sofrida mesmo, lenta", disse o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, secretário-executivo da Segurança Pública (SSP). A delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, reforçou que peritos da Polícia Técnico-Científica lhe disseram que, provavelmente, foi "uma morte agonizante, lenta, que ele podia estar desmaiado, tentando respirar, mas ele acaba falecendo”. A polícia investiga se essa asfixia foi causada por esganadura ou se ocorreu devido a uma compressão torácica. Segundo policiais que investigam o caso, foram encontradas escoriações no pescoço de Adalberto, que sugerem uma possível esganadura cometida por outra pessoa. Outra possibilidade é a de que alguém possa ter comprimido o pulmão do empresário com o joelho. Dos 180 seguranças que atuaram no evento, 100 deles já foram descartados como possíveis suspeitos. Análise feita nos celulares deles indicou que estavam fora do local do crime. Parte deles já prestou depoimento. O DHPP investiga se o restante do grupo, assim como vendedores e eventuais frequentadores, pode ter tido alguma participação na morte do empresário. Câmeras de segurança gravaram os últimos momentos do empresário caminhando no estacionamento do lugar (veja vídeo nesta reportagem). Ainda segundo a perícia, não foram encontradas lesões traumáticas nem indícios de violência sexual. De acordo com os laudos, os joelhos de Adalberto foram feridos quando ele estava vivo, o que sugere, de acordo com a investigação, que a vítima pode ter sido obrigada a se ajoelhar ou foi arrastada. Em novembro de 2024, um catador de materiais recicláveis foi espancado e morto por dois funcionários da segurança do autódromo, segundo investigação da polícia. Bebida e droga Polícia colhe novos depoimentos sobre morte de empresário em Interlagos Rafael Aliste, amigo do empresário, e que se encontrou com ele no evento, contou em depoimento à polícia, que os dois tomaram oito cervejas e fumaram maconha e que Adalberto estaria "alterado". Os exames periciais, no entanto, não detectaram álcool nem droga no organismo da vítima. Rafael não é considerado suspeito pela polícia, mas sim uma testemunha que está colaborando com a investigação. Segundo policiais, o fato de a perícia não ter encontrado álcool nem droga em Adalberto tem uma explicação: quando os testes foram feitos, as substâncias já haviam desaparecido naturalmente devido ao tempo passado até a coleta. O DHPP sabe, no entanto, que Rafael e Adalberto realmente beberam porque verificaram essa informação nas comandas do evento e nos débitos bancários deles. Laudos periciais Possibilidade de trajeto percorrida por empresário morto no autódromo de Interlagos Reprodução/TV Globo Mais um laudo que está sendo elaborado é o do local onde o corpo foi encontrado. Este será produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) e servirá como um mapa da região onde o corpo foi achado, mostrando o trajeto feito do estacionamento até o buraco. A partir dos depoimentos, os investigadores vão preparar um croqui em 3D, por meio da técnica conhecida como espelhamento, para reconstituir a possível trajetória do empresário entre o evento, o local em que seu carro estava estacionado e o buraco da obra onde o corpo foi encontrado. Hipótese é a de que empresário se envolveu em briga quando ia para o estacionamento. Reprodução

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/06/19/sangue-no-carro-e-de-empresario-encontrado-morto-no-autodromo-de-interlagos-e-de-mulher-desconhecida.ghtml


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