Emprego depois dos 50: região de Campinas tem alta de 73% nas contratações

  • 21/07/2025
(Foto: Reprodução)
O número de pessoas com idades de 50 a 64 anos que conseguiram emprego com carteira assinada cresceu na região de Campinas (SP). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e mostram que, entre janeiro e maio de 2025, a alta foi de 73% em comparação ao ano anterior. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Campinas no WhatsApp Embora tenha o menor índice de contratações em número absoluto, o grupo foi o que registrou a maior alta no período analisado (veja o gráfico abaixo). Também houve crescimento entre pessoas até 17 anos, mas o índice não passou de 2%. Nas outras faixas, o número de contratações caiu em relação a 2024. Ainda de acordo com o levantamento da EPTV, afiliada da TV Globo, os setores que mais contrataram trabalhadores acima dos 50 anos foram: serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados (auxiliares de serviços de saúde, trabalhadores de mercados, hotelaria, salões de beleza); trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (joalheiros, trabalhadores da construção civil, marceneiros); trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca (agricultores, trabalhadores da pecuária) profissionais das ciências e das artes (professores, pesquisadores, artistas, médicos, dentistas). Valorização do profissional experiente Aos 63 anos, a Luisa Alves está feliz da vida com a nova conquista. Foram poucos dias entre a decisão de voltar ao mercado de trabalho formal e a conquista da carteira assinada. “Me considero uma idosa aprendiz. Não é a idade que impede a gente de trabalhar não”, comenta. “Eu liguei a TV estava passando o CPAT contratando 50+. Resolvi e vim no mesmo dia, em menos de meia hora. Recebi três cartas. Fui contratada por um ateliê de alta costura. De uma certa forma, eu vou atender. Nunca trabalhei com alta costura. Trabalhei como costureira em várias áreas”. Aos 21 anos, Weverton Alves está em busca de recolocação, mas faz isso apenas com uma etapa para um plano maior: trabalhar com mais independência. “Minha maior vontade é trabalhar como instalador de internet. Gostei, trabalhei por cinco meses, mas no momento não tenho CNH tipo B”. Luisa e Weverton vivem duas visões do mesmo mercado de trabalho. Segundo especialistas, tem sido comum que os jovens pensar que o emprego formal está ultrapassado, enquanto os veteranos enxergam esse tipo de oportunidade como forma de ter rotina, dignidade e renda. Carteira de trabalho Divulgação / SDE O economista Anderson Pellegrino avalia que isso tem sido notado pelas empresas. "Muitos deles [jovens] procuram flexibilidade, compromissos mais fluidos, horários livres. A ideia de empreendedorismo, a ideia de liberdade: 'eu faço eu horário, trabalho no dia que tenho vontade'", diz. "Obviamente, isso não combina com uma rotina de trabalho mais formal no perfil daquilo que as empresas apresentaram no passado e apresentam hoje". "Esse número é muito sugestivo de que o mercado de trabalho busca profissionais que tenham, de um lado, a experiência técnica, a vivência acumulada e, do outro lado, apresentem habilidades socioemocionais que são muito atraentes no mercado de trabalho". Ainda segundo o Pellegrino, profissionais mais experientes tendem a apresentar comportamentos como a resiliência, a capacidade de resolver problemas e a habilidade de trabalhar em equipe, que são consideradas essenciais. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/07/21/emprego-depois-dos-50-regiao-de-campinas-tem-alta-de-73percent-nas-contratacoes.ghtml


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